quarta-feira, 27 de maio de 2009

UJS/MS participa de encontro com presidente do Conjuve


Com a presença de David Barros, presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), a UJS/MS esteve presente no encontro que reuniu lideranças de juventude de várias entidades, como, JPT, JPMDB, UCE, OMEP e representantes do conselho municipal.

Na ocasião, David Barros relatou as ações desenvolvidas pelo conselho e as demandas em relação ao Plano Nacional de Juventude que estabelece metas de políticas públicas para juventude nos próximos 10 anos, no entanto, para a concretização do projeto, falta sua aprovação no plenário. " Lutamos para aprovar no sentido de não ser apenas um plano coméstico, mas sim efetivo na promoção dos direitos da juventude" afirma David.

A aprovação do Plano Nacional de Juventude significa uma conquista histórica, fruto de uma mobilização social envolvendo setores da sociedade civil e principalmente das entidades de juventude. O projeto encontra-se em tramitação no congresso e pode ser votado ainda este ano.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Movimento “Da unidade Vai Nascer a Novidade” divulga manifesto para o Congresso da UNE



Manifesto do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" - Um chamado ao movimento estudantil



"Pode chegar
Que a festa vai
É começar agora
E é prá chegar quem quiser
Deixe a tristeza prá lá
E traga o seu coração
Sua presença de irmão
Nós precisamos
De você nesse cordão..."
(Gonzaguinha)


O movimento estudantil brasileiro celebrou, nos anos de 2007 e 2008, uma sólida unidade a partir da qual a UNE pode protagonizar grandes campanhas e conquistar importantes vitórias, que são patrimônio de todos os estudantes brasileiros. Dois marcos históricos foram simbólicos desse momento: quando, em 1º de fevereiro daquele ano, reconquistamos o terreno que a ditadura nos tirou, e no 50º Congresso da UNE, quando milhares de estudantes debateram propostas para a educação e para o país e elegeram, a partir de uma ampla unidade, a nova diretoria da entidade. Um novo capítulo se abria, então, na história da UNE. Uma fase que nos exigiria maior maturidade, pois a unidade programática que forjávamos não se baseava simplesmente em composições, em espaços ou fóruns do movimento, mas, sim e fundamentalmente, era consolidada no cotidiano das lutas estudantis.

Era de conhecimento de todos que o momento político exigia também uma capacidade ímpar de apresentar formulações e proposições capazes de superar os desafios para mudarmos a cara da universidade brasileira e contribuirmos para o aprofundamento das mudanças em curso no país. Ao contrário do que alguns apontam por aí, essa tática não significa um adesismo a este ou a qualquer outro governo ou força externa ao movimento estudantil, mas consiste no caminho correto para materializar em conquistas concretas as bandeiras históricas da UNE.

Provas do êxito de nossas lutas, aconteceram mudanças profundas na universidade brasileira: a pauta deixou de ser apenas por mais financiamento para incorporarmos também a discussão do acesso e da permanência, da qualidade e da referência social, da garantia de mais direitos e conquistas para os estudantes. Avanços concretos, como a ampliação das vagas nas universidades públicas federais, o ProUni, o combate à lógica privatista da educação e o reconhecimento do dever do Estado em reparar as atrocidades cometidas contra o movimento estudantil pela ditadura militar foram atingidos.

Essa é a marca do último período - nunca uma gestão da UNE conquistou tanto e, talvez, nunca se exigiu tanto de uma diretoria da entidade. O estrato político do amadurecimento de quem esteve a frente deste processo esteve expresso no Projeto de Reforma Universitária da UNE, aprovado pela imensa maioria dos CAs e DAs presentes ao 12º Coneb.

Mas ainda será necessário muito mais. As conquistas devem aumentar nossa motivação e capacidade de mobilização. Para isto, um novo Congresso da UNE se aproxima e, com ele, faz-se necessário vislumbrarmos novos desafios para os estudantes brasileiros.




"Vamos levar o samba com união
No pique de uma escola campeã..."


Uma unidade programática não pode, de forma alguma, desconstituir a identidade de cada movimento e corrente política que a compõe. Aliás, a unidade consegue ser mais sólida e duradoura quando serve ao crescimento da representatividade de todos os que dela participam. Em última instância, o crescimento e o enraizamento desse conjunto de correntes é o que faz a UNE forte, unitária, coesa e presente em cada universidade.

Temos nome e independência. Somos diferentes. Mas, principalmente, somos capazes de reconhecer fortes elementos de convergência, que são razões para a ação comum. Talvez o elo central a unir nossas forças políticas no próximo período seja a disputa que se avizinha, em 2010. Mais do que uma eleição, tal evento será o desfecho de uma disputa política pelos rumos de nosso país – será a luta entre os que defendem os interesses do povo e a soberania da nação contra as forças neoliberais, representantes da banca internacional e defensores da submissão do país aos ditames das grandes potências capitalistas.

Nosso campo é o que busca criar as condições para enfrentar as dificuldades impostas pela crise capitalista e impulsionar as mudanças iniciadas em nosso país a partir da eleição de 2002. Para tanto, é fundamental não pulverizarmos esforços e mantermos a unidade para enfrentar os verdadeiros inimigos.

É neste contexto que a UNE se prepara para eleger uma nova diretoria. Acreditamos que tal realidade política deve estar presente nos debates do Congresso e refletida na próxima diretoria da entidade, buscando aglutinar as forças que compartilham dessas idéias - notadamente as juventudes do recém lançado Partido Pátria Livre (antigo MR-8), do Partido dos Trabalhadores, do Partido Democrático Trabalhista, do Partido Socialista Brasileiro, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro e outras - num mesmo campo político.

Nesse momento, a nossa responsabilidade é apontar caminhos para que nossa entidade possa influir na realidade política do Brasil, contribuindo para impedir retrocessos e ajudando a estimular o ciclo de desenvolvimento aberto nos últimos anos.

No fundamental, esse desejo é coletivo e está expresso nas propostas levantadas por cada corrente que compõe a UNE. O momento, portanto, cobra maturidade. Exige capacidade para cimentar e ampliar nossa aliança, para renovar nossas lutas. A responsabilidade primeira para atingir tais objetivos é nossa e pretendemos cumpri-la exercitando a grande política – que exige a humildade para ouvir e assimilar opiniões, mas também a firmeza para superar dificuldades e apontar caminhos.

Caminhos que possam reafirmar a luta do movimento estudantil até aqui e, principalmente, dar um salto de qualidade capaz de materializar nossos ideais de transformação da educação e da realidade do país.

Movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade"
Rumo ao 51º Congresso da UNE

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Presidente da UJS fala sobre o movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade

O presidente nacional da UJS, Marcelo Gavião, fala neste vídeo sobre a conjuntura política em que acontece o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes e sobre os avanços que o país obteve nos últimos anos.
Relacionando a batalha atual com os desafios políticos de 2010, Gavião convoca a militância da UJS e os apoiadores do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" a construir o maior processo de mobilização já visto para um congresso da UNE.

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'O Globo' se desculpa pela manipulação grosseira contra Lula

O jornal O Globo desta quarta (13) deve ter surpreendido a muitos. O diário se desculpa pela capa apresentada no dia anterior, quando estampou uma foto do presidente Lula, que desceu do carro para conversar com pessoas que faziam uma manifestação. A foto deixa a entender que houve enfrentamento.

'O Globo' desmente sua capa

O jornal de terça (12) trouxe uma grande foto com a retranca: “Lula enfrenta protesto”. A legenda dizia: “O presidente Lula discute com manifestantes que reclamavam de problemas no programa habitacional do governo. Foi o primeiro protesto que ele enfrentou desde que passou a despachar no CCBB, em Brasília”. Ou seja, a população não agüenta mais o Lula.
Na foto, um manifestante está com a mão no ombro de Lula. E o presidente com uma cara de mal e o dedo em riste olhando para ele. Não há dúvida para quem vê somente a capa do jornal: houve confusão, empurrões e os manifestantes partiram pra cima do presidente.
Mas quem se deu ao trabalho de ler a matéria correspondente, que estava na página 4, pode entender o que aconteceu. Quando chegava ao local onde despacha atualmente, o presidente se deparou com uma manifestação de pessoas que queriam dialogar diretamente com Lula sobre o programa habitacional. Na verdade, o que eles não queriam era passar pelo governo do Distrito Federal, administrado pelo DEM.
Segundo o próprio jornal informou, os manifestantes “temem que o governo de José Roberto Arruda privilegie as grandes construtoras, em detrimento das famílias com renda de até três salários mínimos”.
Lula, com seu espírito democrático, desceu do carro e questionou o que os manifestantes queriam, prometendo conversar com o governador do DF. Ou seja, nada de confronto como O Globo quis mostrar. E mais, quando desceu do carro, o presidente foi ovacionado com “Lula, eu te amo!”.
Mas por que O Globo fez esse mea culpa na matéria? Pois não é de hoje que o diário carioca faz algo do tipo. Na verdade, um recurso comum de manipulação de foto e matéria de capa. Eles sabem que boa parte dos leitores olha apenas a capa nas bancas e muitos que compram o jornal não lêem todo o conteúdo, se prendendo mais nas fotos e no título.
Bom, o jornal não diz exatamente o motivo de admitir o erro, talvez muitos leitores tenham enviado cartas ou mensagens criticando a postura do jornal. Nas Cartas dos Leitores não há uma sequer comentando o caso. Outro possível motivo seria as incessantes manipulações do Globo, que já estaria caindo em descrédito com a sociedade.
Por fim, vale lembrar que o reconhecimento do erro não mereceu o destaque da foto do dia anterior, mas apenas um pequeno pedaço no canto da capa e na parte de baixo.
Diz o texto com o título “Lula e os manifestantes”, que, aliás, não diz nada sobre o que se trata: “Texto na primeira página do Globo de ontem deu a entender que o presidente Lula teve enfrentamento com manifestantes. Pelo contrário, ele ‘ganhou’ o grupo, como registrou corretamente a reportagem na página 4”.
Agora é esperar a próxima capa do PIG (Partido da Imprensa Golpista), como gosta de se referir o jornalista Paulo Henrique Amorim.

* Marcos Pereira é jornalista do PCdoB/RJ.

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