terça-feira, 31 de março de 2009

UJS/MS PARTICIPA DA CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR DE JUVENTUDE


No intuito de discutir a criação de uma frente parlamentar de juventude, a UJS/MS esteve presente nesta segunda feira, dia 30, na assembléia legislativa em conjunto com representantes de outras entidades para avaliar a proposta feita pelo Deputado Estadual Paulo Duarte – PT que vai apresentar o projeto ao legislativo.
A entidade foi representada pelo quadros da executiva estadual, Waldely Vaneli, presidente estadual, Thiago Custódio, secretário de formação, Artur D’amico, coordenador do DCE/UFMS e Robson Souza coordenador do Coletivo Universitário. A coordenadoria Municipal de Juventude de Aquidauana, a coordenadoria do Fórum de Gestores de Políticas Públicas para a Juventude, o Conselho Municipal de Juventude de Campo Grande também participaram do evento.
A criação da frente parlamentar de juventude consiste na ampliação dos espaços de discussão referentes à juventude no Estado, já que, de maneira geral, é um setor que sofre com várias dificuldades.
Para Waldely Vaneli a UJS/MS deve estar a frente desta empreitada. “Participamos e estimulamos a criação da frente parlamentar por ser mais um espaço de diálogo da juventude. Assim, as proposições e reivindicações podem virar de fato política de Estado, pois os espaços institucionais de juventude em Mato Grosso do Sul são frágeis ou inexistentes. A frente vem para ser este instrumento de referência as implementações de política públicas de juventude.”
A UJS vive um momento significativo em Mato Grosso do Sul, pois pela primeira vez elegeu um coordenador para o DCE da maior universidade do Estado, a UFMS, além de tornar-se referência quando o assunto é militância e organização.
“A UJS/MS vem a cada dia se organizando mais. Estamos nos grêmios, no movimento hip hop, cultural e nas universidades debatendo e colocando no cotidiano da juventude um papel de protagonismo, tornando-se agentes participativos da sociedade. A militância da UJS caracteriza- se pela rebeldia e a consciência política revolucionária fatores que nos coloca na responsabilidade de sempre lutar na ampliação dos espaços de diálogo da juventude, desde a organização social como as formas institucionais.” relata Vaneli.

De Campo Grande – MS
Rafaela Muniz

Leia Mais…

quarta-feira, 25 de março de 2009

PCdoB comemora 87 anos!

Hoje, dia 25 de Março, a militância vermelha comemora os 87 anos de luta do Partido Comunista do Brasil, o partido mais antigo e atuante do país.
Assista ao vídeo histórico produzido pelo cineasta Ruy Santos em 1945.

http://www.youtube.com/watch?v=GBwxg_75-sg


Mensagem de comemoração dos 87 anos de fundação do PCdoB


Neste 25 de março, o PCdoB inicia seu 88º ano de luta, em uma situação singular, desafiante e promissora. O Partido prepara o seu 12º Congresso para tirar dela todas as conseqüências.

No mundo todo é grave a crise do capitalismo, a pior em oito décadas, pelo menos. Os trabalhadores e os povos pagam caro por ela, sobretudo com o desemprego, que reclama resposta unitária e vigorosa. A crise traz à luz a falência do sistema baseado na exploração do trabalho pelo capital, a começar por seu coração, o imperialismo estadunidense.

Esta é uma crise não só financeira, mas de toda a economia e também da ideologia do capital. As teses neoliberais vendidas ao mundo durante 30 anos como verdades eternas se espatifam. O Fórum dos burgueses em Davos balbucia autocríticas. Alan Greenspan, papa do culto liberal, pede a estatização dos maiores bancos americanos. Os apóstolos do “livre mercado” agora apelam para pacotes estatais de socorro, “regulação”, “refundação do capitalismo” e para um feroz surto protecionista. O discurso da “globalização” neoliberal caiu por terra: em vez da prosperidade, o entrelaçamento mundial do capital trouxe o alastramento da crise de Wall Street para a Europa, o Japão, o planeta. A “liderança” dos EUA declina, numa transição para um novo quadro de forças mundial.

A crise encerra ao mesmo tempo perigos e oportunidades. Para os comunistas, a oportunidade é de superar o velho regime burguês, libertar os trabalhadores, retomar a alternativa socialista.

O foco do Congresso do PCdoB será atualizar seu programa de transição ao socialismo. É tempo de impulsionar a teoria da revolução, aprender com as experiências socialistas do século 20, com as que prosseguem e as que brotam na América Latina rebelde, de dar mais concretude e força mobilizadora à proposta socialista, balizar o caminho da revolução brasileira.

É este o norte de toda a ação do Partido, de resistência ativa, acumulação de forças, alianças e luta, construção de alternativas progressistas, reformas estruturais e rupturas para a superação revolucionária do capitalismo. Nesse percurso - com o país vivendo uma experiência de novo ciclo político com a eleição de Lula junto com as forças democráticas e de esquerda, com forte apoio popular; e, ainda, num ciclo de expansão do PCdoB - abrem-se perspectivas para aprofundar a luta contra o neoliberalismo no Brasil, no rumo de desenvolvimento, democratização política e social, defesa do meio ambiente, e da afirmação crescente da soberania nacional e integração continental.

Neste 87º aniversário, o PCdoB convoca seus mais de 100 mil militantes para que façam um 12º Congresso na melhor tradição comunista: um processo de estudo, discussão e deliberação coletivas, democráticas, vigorosas, com os olhos postos na prática da luta política e social. Chama mais trabalhadores, intelectuais, jovens, mulheres e homens conscientes a entrarem no partido e darem a sua contribuição ao congresso. Convida as demais forças de esquerda a opinarem também sobre esta pauta, em um diálogo mutuamente enriquecedor, para construir uma esquerda cada vez mais necessária ao Brasil e aos brasileiros.

Voltados para o presente e o futuro, não esquecemos a saga dos 87 anos passados, que reafirmamos e continuamos. Honra aos fundadores do Partido Comunista do Brasil; aos insurretos de 1935; aos reorganizadores do PCdoB revolucionário em fevereiro de 1962; aos guerrilheiros do Araguaia e todos os comunistas da resistência à ditadura; aos que mantiveram o rumo quando era mais densa a treva neoliberal. Deles herdamos a bandeira vermelha da foice e do martelo. A eles dedicamos os avanços que perseguimos nesta situação singular, desafiante e promissora.

Leia Mais…

quarta-feira, 18 de março de 2009

Coneg: "O Congresso da UNE já está na rua"

Nos dias 21 e 22 de março acontecerá o Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da UNE, na cidade de São Paulo. A reunião de UEEs e Diretórios Centrais de Estudantes definirá a data, o local e convocará oficialmente o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. O encontro também elege a Comissão Nacional de Credenciamento e Organização (CNCO) e aprova o regimento interno do Congresso.

São esperados DCEs de universidades públicas e particulares de todo o país. As entidades cadastradas já estarão em condições de realizar o processo de eleição de delegados em suas universidades. No caso de instituições de ensino que não tiveram representação estudantil no Coneg, o processo poderá ser desencadeado a partir de uma comissão de estudantes que coordenarão as eleições no local.

"O processo de Congresso, na realidade, já começou quando realizamos um grande e vitorioso Coneb e construímos o Projeto de Reforma Universitária da UNE. Mas agora, depois do Coneg, tem início o processo de eleição de delegados propriamente dito. O Congresso toma às salas de aulas, os ambientes da universidade", diz Márcio Cabral, diretor de Movimento Estudantil Universitário da UJS.

O movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade, do qual a UJS participa, está mobilizando uma grande delegação de entidades para o evento. "Nosso movimento já realizou intenso processo de debates com os Centros Acadêmicos e agora faz o mesmo com os DCEs. Vamos com toda a força construir a maior mobilização da história dos Congressos da UNE. O Congresso da UNE já está na rua", aponta.

De São Paulo,

Fernando Borgonovi
UJS/ NACIONAL

Leia Mais…

terça-feira, 10 de março de 2009

PC do B e UJS, juntos na luta pelo Dia da Mulher

Após vários anos sem ter uma grande mobilização contando com movimentos sociais, sincidicatos e partidos, aconteceu dia 7 de março uma mobilização com mais de 150 pessoas para exaltar esse dia que revela a luta da mulher que diariamente ainda sofre vários tipos de abusos e preconceitos. Nesse dia, a militância da UJS e PCdoB estiveram presentes reafirmando a defesa desta bandeira.
A UJS e o PC do B foram um dos apoiadores do evento colaborando na estrutura e organização da mobilização, mostrando-se como, instituições atuantes e combativas na sociedade, buscando sempre a melhoria das condições de vida do povo, levantando bandeiras de ação e apoiando lutas que só trazem uma nova visão de mudança e esperança para aqueles que pensam que outra sociedade é possível.
Além da militância vermelha, estiveram presentes a RECID, Consulta Popular, DCE-UFMS, FETEMS, CUT, MMC, ASSEMBLÉIA POPULAR, CIMI, CPT, MANDATO THAIS HELENA, IBISS, CMS, MANDATO AMARILDO CRUZ, SINDJUS, MST, CONLUTAS, CNTE, MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, SINDICATO DOS FERROVIÁRIOS, Conlutas, COLETIVO DE MULHERES NEGRAS e ECONOMIA POPULAR.

Por Robson Souza – Coletivo Universitário


Segue na íntegra o documento da Frente de Jovens Mulheres da UJS

Todos ao 8 de Março!
No dia 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Dia de muita festa; dia de muita luta!
A opressão das mulheres conhece diversas formas que nos são apresentadas todos os dias. É uma prática com forte base cultural que tem seu início com divisão da sociedade em classes; por ser tão antiga, é vista com naturalidade e é amplamente aceita na sociedade. Somente com a superação das classes sociais poremos fim à exploração de gênero e jamais poderemos falar em socialismo pleno sem a derrota das concepções machistas reacionárias.
E apesar da superação total do machismo só ser possível com a extinção da propriedade privada, é possível conquistarmos avanços pontuais significativos mesmo nos marcos do capitalismo. Assim como na luta geral dos trabalhadores, as mulheres se engajaram e alteraram o curso da história: como o direito ao trabalho remunerado e não-doméstico, ao voto, ao divórcio, a freqüentar universidades, à contracepção entre outros. Nenhum deles veio de graça, ao contrário, foram todos fruto de muita mobilização ao longo dos anos, custou a vida de inúmeras mulheres. E hoje, apesar da mentira dos discursos burgueses, as mulheres estão muito longe ainda de encontrarem igualdade. Mesmo depois de tanta luta, ocupam ainda espaços de menor prestígio na sociedade, seja no trabalho, na política, na academia etc. São ainda vítimas de violências e preconceitos.
Isto exige de nós (mulheres e homens de consciência avançada) alto patamar de politização e combatividade no Dia Internacional da Mulher, para conscientizar mais e mais o povo brasileiro da necessidade de combater o machismo e de derrubar este regime cruel de exploração dos trabalhadores.
Por isso, neste 8 de março, não deixaremos de denunciar as mazelas da gravíssima crise econômica internacional ocasionada pela irracionalidade do capital, e vamos às ruas dizer que nós, mulheres, não vamos pagar por essa crise!
Além de denunciar veementemente a crise, não devemos em hipótese nenhuma deixar de pautar a questão da legalização do aborto, última barreira (do ponto de vista da legislação) à emancipação da mulher no Brasil e cuja criminalização só gera mortes, infecções e traumas em nossas jovens mulheres.
Por isso, nós, jovens socialistas em todo o Brasil, devemos nos engajar decididamente nas atividades comemorativas do 8 de Março em cada estado / região, fortalecendo o campo progressista, não-sexista, emancipacionista, ao lado de nossa entidade amiga, a União Brasileira de Mulheres – UBM, mas com a cara própria e a irreverência que são marcas da nossa juventude e da UJS.
Vamos todos ao 8 de Março!

Mariana R. Venturini – Direção Nacional da UJS – Frente de Jovens Mulheres
Paula Falbo - Direção Nacional da UJS – Frente de Jovens Mulheres

Leia Mais…